quinta-feira, 3 de setembro de 2009

ESTAMOS DE OLHO !!!

Estamos de olho e atentamente acompanhando o movimento por melhores condições de trabalho e remuneração dos pediatras brasilienses. Nós, pediatras prudentinos, devemos estar atentos, acompanhar essas novidades, comentar e trocar idéias com nossos colegas sobre esses assuntos.

MAIS BRASILIA....

29/8/2009 12:26:44

JORNAL CORREIO DE BRASILIA
Pediatras do DF suspendem atendimento a planos de saúde
Por Redação - de Brasília

Os médicos pediatras do Distrito Federal interromperam o atendimento aos pacientes conveniados aos planos de saúde. Neste sábado, os pediatras romperam com 28 convênios e, na segunda feira, com mais 22. O fim do atendimento por convênio foi uma decisão dos próprios médicos que, no fim de julho, comunicaram aos planos o rompimento dos contratos. Com isso, os pais terão que pagar no mínimo R$ 90 por consulta.
O presidente da Associação Brasileira de Pediatria do Distrito Federal, Dennis Burns, informou que a decisão foi motivada pela baixa remuneração oferecida pelos planos de saúde. As empresas do setor pagam de R$ 24 a R$ 48 por consulta e, com os descontos de impostos e de taxas de administração cobradas pelos hospitais, o valor fica entre R$ 14 e R$ 28. Além disso, os planos de saúde demoram cinco meses para pagar as consultas aos pediatras.
– Não tem sentido num lugar o pediatra ser renumerado com R$ 24 e noutro, com R$ 48. Não temos médicos de primeira e de segunda categoria, nem cidadãos que compram planos de primeira ou de segunda, que merecem médicos mais caros ou mais baratos – disse Burns.
Os médicos pedem ainda o pagamento das consultas de retorno e das visitas a pacientes internados. Eles querem também um mecanismo de reajuste automáticos das consultas. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou, em nota que, de acordo com a legislação em vigor, a garantia do atendimento é responsabilidade dos planos de saúde, que devem buscar alternativas para assegurar a prestação do serviço.
A ANS diz ainda que não recebeu reclamações de usuários de planos de saúde do Distrito Federal por falta de atendimento em clínicas pediátricas por meio de convênios. A orientação para os país que não forem atendidos é fazer a denúncia pelo Disque-ANS (0800 701 9656), ou pelo Fale Conosco, no site www.ans.gov.br, ou, pessoalmente, no Núcleo Regional de Atendimento e Fiscalização da ANS em Brasília, que fica no Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, lote 2, Bloco N, 1º andar.
1 de Julho de 2009 - 05h46 - Última modificação em 1 de Julho de 2009 - 05h46





MAIS BRASÍLIA...

Pediatras do DF suspendem por um dia consultas pagas por planos de saúde

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil


Brasília - Os pediatras que trabalham com planos de saúde no Distrito Federal suspendem hoje (1º) o atendimento pago por convênios – todas as consultas em hospitais particulares e em consultórios serão cobradas. De acordo com a Sociedade de Pediatria do Distrito Federal (SPDF), a paralisação funciona como uma tentativa de negociação com as empresas para o reajuste dos valores pagos aos profissionais.Os pais ou responsáveis por crianças que recorrerem ao serviço nessa data terão que desembolsar R$ 90 por consulta – preço proposto pela SPDF aos planos de saúde durante as negociações. A previsão de é que o atendimento seja normalizado amanhã (2), mas a ameaça de rescisão de contratos já foi lançada. A partir de setembro, os profissionais podem cancelar em definitivo o atendimento por meio de convênio.
A SPDF alega que é cada vez maior o descredenciamento de pediatras que atendem por planos de saúde. A justificativa, segundo a associação, são os baixos valores repassados pelas empresas e também o não pagamento das consultas de retorno dos pacientes. A remuneração paga aos pediatras vai de R$ 24 a R$ 40 por consulta – descontados impostos e taxas hospitalares, a variação cai para R$ 12 e R$ 30.
“A data de hoje é um marco representativo e um aviso para as empresas. Dentro de 15 dias, se não houver uma solução para esse impasse, os pediatras rescindirão seus contratos e aí você terá um Distrito Federal sem atendimento de convênios”, alertou o presidente da SPDF, Dennis Alexander Burns.
Em entrevista à Agência Brasil, ele avaliou que a situação de caos na pediatria não se limita ao Distrito Federal, mas que o cenário é o mesmo em todo o país – fechamento de unidades de atendimento infantil, redução de leitos de internação e esvaziamento de hospitais.
Burns negou, entretanto, que o problema seja a falta de profissionais na área. Segundo ele, a média de pediatras no Distrito Federal, por exemplo, é de 54 para cada 100 mil pessoas – bem acima do padrão estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de 20 para cada 100 mil habitantes “Não há falta de pediatras, há falta de vergonha por parte das empresas”, disse.
A orientação da SPDF para quem precisar de atendimento pediátrico hoje é pedir uma nota fiscal ou um recibo da consulta e, posteriormente, cobrar o reembolso da empresa responsável pelo plano de saúde.
Os pediatras vão atender por meio de convênios apenas os casos de urgência e de emergência social – quando os pais ou responsáveis pela criança não têm condições de pagar pelo atendimento. O plano de saúde dos servidores do Senado é o único aceito nessa data – a entidade aceitou rever a remuneração paga aos profissionais e dobrou o preço repassado por consulta de R$ 50 para R$ 100

Ministério Público investiga falta de oferta de pediatras nos planos de saúde do DF

CORREIO BRASILIENSE
Agência Brasil
Publicação: 01/09/2009 19:08 Atualização: 01/09/2009 19:33


O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) instaurou na segunda-feira (31/8) procedimento preparatório investigatório para apurar eventuais irregularidades cometidas pelos planos de saúde que operam em Brasília e cidades-satélites. Em mais de 60 planos de saúde do DF, os pediatras se descredenciaram, segundo o presidente da Sociedade de Pediatria do DF (SPDF), Dennis Burns.Desde o final de julho, os pediatras do DF estão se descredenciando dos planos de saúde, sob alegação de que o valor pago pelos convênios é muito baixo. Os valores variam entre R$ 24 e R$ 48 por consulta e, com os descontos de impostos e de taxas de administração cobradas pelos hospitais, ficam entre R$ 14 e R$ 28.A proposta da categoria, de acordo com o diretor de defesa profissional da Sociedade de Pediatria do DF, José Marco Rezende Andrade, é que nas consultas de consultório o convênio repasse o valor bruto de R$ 120 e, nas de pronto-socorro, R$ 90. Eles também querem o pagamento de R$ 90 para o retorno das consultas, exceto quando o paciente for levar resultados de exames."Por nós a situação já está resolvida, da maneira que a gente não esperava", afirmou Burns. Os pediatras continuam atendendo nos hospitais privados, mas cobram R$ 90 dos pacientes pela consulta, segundo o presidente da SPDF. "Qualquer atividade remunera melhor que os convênios tanto que os hospitais já estavam fechando as alas de pediatria [por falta de pessoal]"."Nós observamos um quadro tranquilo, não há paralisação em massa, ela se concentra em algumas clínicas", explicou o superintendente da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas) no Distrito Federal, Roberto Fontenele. A Unidas não vai apresentar nenhuma contra-proposta no momento, mas reajustes podem ser acertados ao longo do mês de setembro, quando naturalmente são feitas as negociações com as especialidades médicas. O valor de R$ 90 por consulta não é pago para nenhuma especialidade, segundo Fontenele. "Isso é preço de [consulta] particular".Conforme a portaria de instauração do procedimento, os prestadores de serviço conveniados ou credenciados pelas operadoras de planos de saúde são considerados incluídos no contrato principal firmado com o consumidor. Desse modo, as operadoras são obrigadas a manter esses serviços durante sua vigência. O plano de saúde também é obrigado a oferecer opções de médicos das especialidades credenciadas, mesmo que a rescisão dos contratos ocorra por motivo alheio a sua vontade.O MPF/DF também expediu ofício à Agência Nacional de Saúde (ANS) para que informe se já instaurou algum procedimento sobre a questão, se alguma medida já foi adotada e se a agência dispõe de meios de contato disponíveis aos usuários para reclamações.O MPF/DF também solicitou à ANS o fornecimento do nome dos planos de saúde que atuam no DF, bem como a respectiva rede de atendimento e especialidades de cada um. O Sistema Integrado de Saúde (SIS), plano de saúde do Senado, foi o único a não sofrer descredenciamentos, pois desde 2008 paga os valores reivindicados pela categoria.O Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) recomendam que os pacientes com planos de saúde que tiverem que pagar pelo atendimento pediátrico nos hospitais onde houve a suspensão de convênios médicos peçam o ressarcimento do dinheiro gasto na consulta à prestadora do serviço de convênio.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

SERGIO STOREL

Perdemos o colega Sergio Storel, vítima de câncer pulmonar neste dia 1º de setembro.O sepultamento se dará hoje, dia 2, no cemitério Parque da Paz.Nossas sinceras homenagens a um dos médicos que marcou a Pediatria de nossa cidade e região.







27 de agosto de 2009 - n° 155



Intransigência dos planos de saúde leva


ao descredenciamento no Distrito Federal



27/08/ 09 - Os pediatras da capital do País estão mobilizados para defender o atendimento de qualidade a seus pacientes. Preocupada com a gravidade da situação, já que três hospitais fecharam o serviço pediátrico este ano, desde abril, a Sociedade de Pediatria do Distrito Federal (SPDF) busca a negociação com os planos de saúde. A intransigência das operadoras, no entanto, levou os médicos de crianças e adolescentes que atendem na rede privada a decidirem pelo descredenciamento, iniciado em julho e que começa a vigorar, terminado o aviso prévio. Veja, a seguir, a matéria do Correio Braziliense...



26/08/2009



Sem convênios, pediatras vão cobrar R$ 90 por consulta



A partir do dia 28, hospitais privados do DF recusarão, em definitivo, convênios nas emergências pediátricas. O descredenciamento é escalonado, mas a ANS garante: as operadoras têm de oferecer opções aos associados

Depois de seis meses de negociações e ameaças de boicotes, os pediatras da rede privada do Distrito Federal romperam definitivamente os contratos com os planos de saúde. A partir desta sexta-feira até 30 de outubro, todos os pacientes com convênios começarão a pagar R$ 90 pelas consultas no pronto-socorro dos principais hospitais particulares da cidade.
Muitos médicos de consultórios também aderiram ao movimento, mas o eixo da iniciativa concentra-se nas instituições. Como as crianças fazem parte do grupo de risco para a Influenza A e a sociedade ainda convive com o medo da doença, a perspectiva é de caos na rede privada, o que deve ter impactos negativos no sistema público de saúde(1).Os pediatras começaram a pedir o descredenciamento dos planos no fim de julho. Como o aviso prévio determinado nos contratos varia entre 30 e 90 dias, os primeiros convênios ficarão sem pediatras em 28 ou 30 de agosto.
Na maioria dos hospitais, não há contratação direta de pediatras: os serviços são terceirizados, com acordos fechados entre as unidades de saúde e as clínicas pediátricas particulares. Assim, estas se instalam nas dependências dos hospitais e recebem das operadoras de convênios. A pediatria é considerada uma especialidade de baixo rendimento financeiro tanto para os empresários do ramo hospitalar como para os médicos. Isso porque não há procedimentos agregados, como exames, que podem render dividendos paralelamente à consulta. Na cardiologia, por exemplo, qualquer atendimento requer a realização de eletrocardiogramas ou testes de esforço, que ajudam a engordar o orçamento tanto do profissional quanto do hospital.
Os planos de saúde pagam hoje de R$ 24 a R$ 40 por uma consulta. Desse valor, ainda são descontadas taxas de administração e impostos. O que chega ao médico não alcança R$ 30. A reivindicação dos pediatras é que as empresas paguem R$ 90 pelas consultas em emergências dos hospitais e R$ 120 pelos atendimentos em consultórios.
Ao todo, 25 planos não serão mais aceitos pelos pediatras que trabalham em hospitais privados a partir desta sexta-feira. Em 30 de agosto, mais 48 convênios serão recusados pelos profissionais. O processo será concluído em 30 de outubro, quando a Cassi deixará de ser aceita pelos pediatras que atendem nos prontos-socorros. O plano ficará em vigor por um prazo maior porque o contrato exigia 90 dias de aviso prévio. O único convênio de saúde que será aceito em todos hospitais é o do Senado Federal (SIS), que paga R$ 90 por consulta pediátrica.
O presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) no DF, Dennis Alexander Burns, explica que o movimento dos especialistas começou muito antes da disseminação do vírus H1N1 (causador da gripe suína) e destaca que a intenção da entidade não é prejudicar a população. "Tentamos negociar de todas as formas, mas praticamente nenhuma empresa de plano de saúde nos procurou para apresentar uma contraproposta", alega.
Dos 1,6 mil pediatras do DF, cerca de 100 trabalham hoje nos hospitais privados, atendendo por convênio. Nos consultórios privados, também há adesões ao boicote, mas a SBP-DF não sabe precisar exatamente quantos rescindiram os contratos com os planos de saúde. Ao todo, 743.123 brasilienses têm convênios de saúde coletivos ou individuais. Entre esses, cerca de 120 mil são crianças e necessitam das consultas pediátricas. De acordo com a SBP-DF, apenas os pediatras que atuam no Hospital Anchieta, em Taguatinga, vão continuar a atender no pronto-socorro.
Ressarcimento
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)(2) informou ontem que os planos são obrigados a oferecer opções de médicos dentro da especialidade, mesmo que a rescisão dos contratos ocorra por motivo alheio à vontade das operadoras. Os consumidores devem procurar a ouvidoria da agência para denunciar problemas. O plano de saúde pode ser obrigado até a reembolsar as consultas, caso o paciente não encontre profissionais conveniados.
O movimento dos médicos contra os convênios começou no início do ano, mas o ponto alto dos protestos ocorreu em 1º de julho, quando todos os pediatras da rede particular suspenderam o atendimento por plano de saúde durante um dia e cobraram pelas consultas. Além do aumento dos repasses para R$ 90, eles reivindicam a remuneração das consultas de retorno e das visitas extras a pacientes internados em hospitais.
O Sindicato Brasiliense de Hospitais Particulares divulgou que não recebeu ofícios nem dos médicos nem dos planos comunicando a rescisão dos contratos. "Como a discussão é sobre honorários, a negociação deve ser feita diretamente entre as operadoras e os médicos", afirma a gerente da entidade, Daniele Feitosa.
Entre os pais, o clima é de preocupação. A administradora de empresas Janaína Costa Monte, 29 anos, e o marido, o coordenador de logística André Ribeiro, 34, têm dois filhos pequenos e são clientes da Porto Seguro. Eles não sabiam que os pediatras dos hospitais iriam deixar de atender por meio desse convênio ainda nesta semana. "Se tivermos que pagar por cada consulta, o impacto no nosso orçamento vai ser muito grande", reclama o casal, com Maria Eduarda, 3, e Caio, 2, no colo.
SUS
A rede pública de saúde da capital também sofre problemas na área de pediatria. De acordo com a Secretaria de Saúde, há um deficit de pelo menos 200 profissionais dessa especialidade. Até mesmo nas seleções para residência em pediatria o sistema encontra dificuldades para atrair os recém-formados.
A quem reclamar
Para denunciar abusos e problemas com os planos de saúde, o cliente deve ligar para 0800-701-9656 ou procurar a diretoria regional da ANS no endereço Setor de Autarquias Sul (SAS), Quadra 1, Bloco N, 1º andar, ou pelo número 3213-3040.
Cronograma
Veja o último dia em que os seguintes convênios serão aceitos nos pronto-socorros pediátricos dos hospitais Santa Luzia e Santa Lúcia.
A Sociedade Brasileira de Pediatria explica que, no caso dos hospitais Santa Helena, Renascer, São Francisco e Santa Marta, as datas são muito próximas às divulgadas abaixo, já que os pedidos de descredenciamento foram entregues na mesma semana.
As demais instituições da rede privada do DF ou não têm emergência pediátrica ou estão fora da rescisão.
28 de agosto
AGF/Allianz, Assedf, Casf, Fascal, INB, Ministério da Cultura, Caeso, Notre Dame, Proasa, Ansef, CEF, Interlife, Regius, Porto Seguro, Blue Life, Fusex, Medial, Previminas, Smile, Conab, Faceb, Gama, Mediservice, Pró-Saúde Card, Unimed Confederações.
30 de agosto
Afeb/Brasal, BRB Saúde, Embrapa (Casembrapa), Embratel (Pame), Fioprev, IRB, Plan Assiste (MPDFT), Proasa, TJDFT, Unafisco (Sindifisco), Affego, Caeme-GO, CNTI, Faceb, Furnas, Life Empresarial Saúde, Plan Assiste (MPF), Saúde Caixa, TRE, Unibanco, Asete (Aste), Caesan, Conab, Fapes (BNDES), Gama Saúde, Mediservice, Plan Assiste (MPM), Sesef (Plansfer), TRF, Unimed Centro-Oeste e Tocantins, Asfub, Camed, ECT, Fascal, Gravia, Omint, Plan Assiste (MPT), STJ, TRT, Valec, Bacen, Casec (Codevasf), Eletronorte, Fassincra, Infraero, Petrobras, Prevquali, STM, TST Saúde.
31 de agosto
Assefaz
9 de setembro
Amil
11 de setembro
Bradesco
5 de outubro
Medial
7 de outubro
Golden Cross Sul América
21 de outubro
Slam
30 de outubro
Cassi
Assessoria de Comunicação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
Tel: 55 21 2256-6856 ou 55 21 2548-1999/ imprensa@sbp.com.br

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